Aprosoja alerta ALMT sobre impactos da APF à economia do Estado

Reunião foi na quarta-feira com presença da Sema-MT

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Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) participou de audiência sobre temas ambientais na Assembleia Legislativa de Mato Grosso. Na oportunidade, a secretária de Estado de Meio Ambiente, Mauren Lazaretti, prestou informações aos parlamentares acerca das ações desenvolvidas pelo Executivo estadual para a prevenção e combate a incêndios florestais. A reunião aconteceu na última quarta-feira (11). Gerente de Política Agrícola da Aprosoja-MT, Thiago Rocha representou a entidade no encontro, que contou com a participação de parlamentares e do presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato), Normando Corral. Na oportunidade, o gestor da Aprosoja abordou um tema de relevância para os produtores e para a economia do Estado: a Autorização Provisória de Funcionamento (APF) e como seus bloqueios têm travado a obtenção de crédito para a atividade agrícola, bem como, os reflexos danosos que isso trará à economia mato-grossense em curto prazo, como ponderou. Vários parlamentares se mostraram sensíveis à situação, em especial o presidente da Casa de Leis, Eduardo Botelho. Como sugestão, Rocha indicou que o Ministério Público e o Tribunal de Justiça do Estado sejam convidados a debater a questão no parlamento estadual, para que se busque uma solução conjunta para o impasse. "Muitos produtores têm ficado sem a APF em virtude de divergências com as imagens de satélite. Há um caminho para questionar administrativamente os equívocos processuais. Porém, a Secretaria não consegue analisar os recursos a contento em virtude da alta demanda. Enquanto isso, o custeio e o investimento para a produção ficam comprometidos", disse o gestor. Ele destacou ainda que a APF não é imprescindível para a gestão ambiental, já que por essência trata dos dados relativos ao uso do solo, o que já é contemplado pelo Cadastro Ambiental Rural (CAR). "O Estado precisa focar suas ações no SIMCAR, isso certamente trará maior eficiência para o órgão. O embaraço burocrático não é bom para a economia, não é bom para o meio ambiente, tampouco para o social. Agricultores familiares estão sofrendo por não conseguirem acessar os recursos do Pronaf, por exemplo. O problema precisa ser enfrentado com urgência", asseverou o gestor. A partir das diretrizes traçadas pela Diretoria da Aprosoja-MT, o tema tem prioridade máxima para à entidade, pois compromete diretamente a atividade de milhares de produtores, sendo assim, as áreas técnica e institucional não pouparão esforços para encontrar uma solução para o problema.  

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