Aprosoja esclarece que não houve redução de diesel, como diz Taques

Associação esclarece o que, de fato, ocorreu na proposta do Governo do Estado

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Na tarde de ontem (28/05), foi realizada uma reunião extraordinária no Palácio Paiaguás para tratar da paralisação dos caminhoneiros. Na ocasião, participaram o governador de Mato Grosso, Pedro Taques, seu secretariado, representantes dos empresários transportadores, setores do comércio e da indústria, entidades representativas do agronegócio e sindicato dos transportadores autônomos. Uma das principais reivindicações dos setores foi a redução da alíquota do ICMS do Diesel para 12%, mesma taxa praticada por alguns outros estados, com vocação agrícola como Mato Grosso. Taques e seus secretários tentaram justificar a incapacidade atual do estado, sem, no entanto, propor solução efetiva para o problema. Alguns sites da imprensa, inclusive o do Governo do Estado, veicularam uma matéria com a chamada “Proposta do governo de Mato Grosso congela e reduz preço dos combustíveis”, afirmando que haverá uma redução de R$ 0,17 na bomba de combustível. A Aprosoja vem esclarecer que essas matérias induzem o leitor ao erro, não há qualquer proposta do Estado no sentido de reduzir a carga tributária sobre o diesel. O que existe é um congelamento, por um mês, do Preço Médio Ponderado ao Consumidor Final (PMPF), que é o preço base utilizado para cálculo de tributação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), dos combustíveis, ou seja, não haverá redução no preço do diesel, e sim a manutenção do preço atual já existente na bomba, já que não haverá aumento, o que seria inadmissível nesse momento. A Aprosoja lamenta que não haja uma proposta do governo no sentido de atenuar a grave crise que se instalou, lamenta mais ainda ter que esclarecer essa notícia sobre a redução do valor do diesel no estado.

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