Diretoria do Instituto Soja Livre é reeleita para novo biênio

Desafio da próxima gestão é alcançar abertura de mercado

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A diretoria do Instituto Soja Livre foi reeleita para mais dois anos de mandato. Com chapa única, a eleição ocorreu na manhã de segunda-feira (17.06). De acordo com o presidente Endrigo Dalcin, a nova gestão chega com duas novidades: a criação do cargo de diretor de relações internacionais e do conselho fiscal. Objetivo é alcançar abertura de mercado e garantir mais transparência à entidade. “Fizemos a nossa assembleia anual de encerramento da safra, prestação de contas dos trabalhos da safra 2018/2019, prestação de contas financeira e eleição para as safras 2019/2020 e 2020/2021 e renovaram meu mandato por mais dois anos”, contou o presidente. Além de Dalcin, foram reeleitos Valter José Peters (vice-presidente), Miguelangelo de Barros Basso (diretor financeiro) e Rodrigo Luiz Brogin (diretor técnico). Roque Ferrett assume a diretoria administrativa. Para o cargo recém-criado, de diretor de relações internacionais, foi eleito Ricardo Arioli. Ainda segundo o presidente do Instituto, um dos eixos centrais de sua nova gestão será garantir a abertura de mercado internacional para a soja convencional. “O foco agora é mercado. Nós vamos tentar abrir mais mercado lá fora, até porque não queremos que um ano que tenha prêmio muito alto, todo mundo planta. Aí quando todo mundo planta, não tem prêmio. E fica sempre em uma curva. Queremos uma coisa mais firme sobre isso. Nosso foco é a Europa, que é onde se paga um prêmio diferenciado pela soja convencional”, explicou Endrigo Dalcin. Outra novidade para a próxima gestão é o conselho fiscal no Instituto Soja Livre. São três titulares e três suplentes. Compõe o corpo do conselho titular o vice-presidente Sul da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso, Fernando Ferri, acompanhado por Estenio Faria e Luiz Fioreze. Os suplentes são José Henrique Hasse, Romualdo Barreto e José Del. Conforme o presidente da entidade, a medida visa dar mais transparência para as ações desenvolvidas por eles. “Como sempre precisamos de cuidado nas contas, transparência na prestação de contas, mais gente olhando os detalhes do Instituto. Então, o conselho fiscal vem para garantir mais transparência para gestão daqui pra frente”, apontou. Instituto Soja Livre – O Instituto Soja Livre é oriundo de um programa criado pela Aprosoja Mato Grosso e Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Com o slogan “Cultive sua liberdade de escolha”, o Instituto Soja Livre defende sobremaneira oferecer ao produtor de soja o direito de escolha da qualidade do grão que deseja plantar em cada safra. Endrigo Dalcin explica que a expectativa para a próxima safra é que ao menos 10% da área total do Estado seja cultivada soja convencional. “O Instituto quer manter vivo o plantio da soja convencional. Quem planta soja convencional são pequenos e médios produtores, porque ela é um nicho de mercado importante que dá renda para o produtor. Quem planta vê o plus que a diferencia. Por isso que mantemos essa bandeira viva do instituto. Vamos plantar 10% da área convencional, mas defendendo o direito de o produtor escolher, se quer plantar transgênica, intacta, RR ou convencional. No meio disso o produtor que planta soja convencional, nós vimos está tendo uma renda extra, por conta do prêmio que se paga a mais. Então isso é positivo pra ele”, finalizou o presidente reeleito.  

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