Estradeiro pelas BRs 174 e 163 encontra rodovias em boas condições

Mesmo trechos não pavimentados estão em condições de trafegabilidade. Pavimentação deve avançar 25 km neste ano

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A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja) e o Movimento Pró-Logística realizaram, de 4 a 11 de abril, dois estradeiros, um pela BR 174 e outro pela BR 163. “Se todos os trechos estivessem pavimentados, a avaliação seria melhor. Mas a maioria está em condições de trafegabilidade e não haverá mais intercorrências como no início do ano”, avalia Edeon Vaz Ferreira, diretor executivo do Movimento Pró-Logística. Na BR-174, no trecho de responsabilidade da Andrade & Vicente está sendo feita a manutenção, pois a empresa está trabalhando há pouco tempo. Já o trecho entre Vilhena (RO) e Juína (MT) estava parado há nove meses e, agora, começou o trabalho da empresa Mascarenhas Meireles. Ali, os participantes da expedição verificaram problemas de erosões e buracos na pista. “Com a entrada a empresa e o período da seca, deve ser feito um bom trabalho”, diz Ferreira. Entre Castanheira e Colniza, a expedição ganhou a participação de um técnico do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (Dnit) e de um engenheiro da Andrade & Vicente. Este trecho tem convênio com o Dnit e com o governo de Mato Grosso para pavimentação. São 275 quilômetros divididos em seis trechos, em quatro estão concluídos os projetos executivos, que estão em análise na Secretaria de Infraestrutura de MT. Os outros dois trechos terão que ser novamente licitados e isso deve ocorrer até agosto. “Mesmo após a conclusão das análises haverá dificuldade para a ordem de serviço, por falta de alguns estudos. Mesmo com licenciamento ambiental, ainda faltou o estudo de componente indígena, pois há pontos que estão há menos de 40 quilômetros de terras indígenas”, explica o diretor executivo. O Estradeiro seguiu pela BR-163 e, no trecho entre Guarantã do Norte e a divisa com o Pará, foram verificadas irregularidades no piso. Esse trecho já foi licitado e a empresa responsável deverá fazer recuperação no início do período da seca. Na divisa há uma ponte em péssimo estado de conservação e, por isso, será construída outra e bueiro de grandes dimensões. Após, há um trecho de 102 quilômetros da empresa Jurema, que já está trabalhando. Nos próximos dois trechos, de 63 km e 65 km, serão mantidos pela empresa Pavienge. Depois, tem o trecho da 3 Irmãos, antes de Novo Progresso, que tem 68 km e está em péssimo estado, porém, já está sendo providenciada a recuperação. No trecho de 50 km de terra seguinte será de responsabilidade do Exército. “Este trecho está em boa condição de trafegabilidade e sem atoleiro. Na sequência, há trecho de 117 km pavimentado”, diz Edeon. Mais à frente, entre as comunidades de Bueiros e Santa Luzia do Caracol, há o trecho de 37 km que não está pavimentado e onde ocorreu grande congestionamento no início do ano. “Atualmente, está sendo feito o ‘pare e siga’ e o tempo médio dos caminhões para trafegar é de 18 horas. Para ir até Miritituba e retornar, gasta-se 30 horas, em média”, conta o diretor executivo.  

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