Instituto Brasileiro de Estudos Jurídicos e Multidisciplinares do Agronegócio é criado em MT

Entre os objetivos, o IBEJMA visa promover o desenvolvimento do conhecimento

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O Instituto Brasileiro de Estudos Jurídicos e Multidisciplinares do Agronegócio (IBEJMA) foi criado nesta quinta-feira (11), em Cuiabá. Com abrangência nacional, a sede da entidade será na capital mato-grossense.    Entre os objetivos, o IBEJMA visa promover o desenvolvimento do conhecimento por estudos jurídicos e multidisciplinares relacionados ao agronegócio, bem como sua relação com as demais áreas de conhecimento, produzindo materiais, obras e publicações doutrinárias e ainda proporcionando discussões que levem ao desenvolvimento e à melhor compreensão dos diversos temas relacionados ao agronegócio e à sua relação com a sociedade, com a justiça e com os diversos ramos do conhecimento.    De acordo com o conselheiro consultivo da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja), Ricardo Tomczyck, a criação do Instituto é um marco para o agronegócio brasileiro.    “Mato Grosso é o maior estado produtor agrícola do país. Então, nada mais justo que começarmos a organizar essa discussão jurídica e multidisciplinar sobre o setor por aqui. No contexto nacional, não existe hoje no país uma discussão organizada e eficiente sobre os aspectos jurídicos voltados para o agro e sua relação com as outras áreas do conhecimento. É uma ideia antiga que felizmente agora encontrou um ambiente favorável para se desenvolver”, afirma.    O desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, Marcio Vidal, também avalia como positiva a criação do Instituto, sendo fundamental para o momento que o mundo vive. Segundo ele, há pelo menos três anos o Judiciário, por meio da Escola da Magistratura, vem fazendo troca de conhecimentos com entidades como Aprosoja e Famato.    “Somos mais de 7 bilhões de habitantes no planeta que precisam se alimentar e a magistratura não pode ficar a largo desse momento em que vive o mundo. Cada vez mais haverá necessidade que se amplie a produção de alimentos e isso tem implicação no meio ambiente, na saúde humana e na qualidade do que se produz, por exemplo. Por isso, precisamos ter conhecimento multidisciplinar de biólogos, médicos, engenheiros, genética, e obviamente, não podemos ficar limitados no campo jurídico. Temos que ultrapassar e romper essa fronteira. Daí a importância de se estar criando o Instituto, como um veículo de conhecimento em todas as áreas”, destaca.   A presidência do IBEJMA, segundo votação no encontro de ontem (11), será do advogado José Guilherme Júnior.   Compõe, ainda, a diretoria, o vice-presidente Alexandre Schenkel, atual diretor administrativo da Aprosoja, a vice-presidente secretária Elizete Araújo Ramos, advogada e consultora jurídica da Famato, o  vice-presidente tesoureiro Wellington Andrade, advogado e diretor executivo da Aprosoja e o segundo vice-presidente tesoureiro Ricardo Tomczyck, advogado e conselheiro consultivo da Aprosoja.    Ainda foram eleitos Marcos Prado Albuquerque como diretor de pesquisa e Valério de Oliveira Mazzuoli como diretor de ensino.    Os conselheiros fiscais serão o desembargador Marcio Vidal, o juiz de direito Anderson Candiotto e o diretor da Famato Rogério Romanini. Seus suplentes serão: Marilaine Pinheiro de Mello, Ronaldo Coelho Damin e Plínio Francisco Bergamaschi Júnior.  

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