Moratórias do Cerrado e da Amazônia são temas de reunião
Presidentes das Aprosojas Mato Grosso e Brasil, da Abiove e da Sociedade Rural Brasileira debatem soluções
25/09/2018
As moratórias da soja no Cerrado e na Amazônia foram temas de discussão na manhã desta terça-feira (25), em Brasília, entre representantes das principais entidades do agronegócio no país. Juntos, Antonio Galvan (Aprosoja Mato Grosso), Bartolomeu Braz (Aprosoja Brasil), André Nassar (Abiove) e João Adrien (Sociedade Rural Brasileira) debateram soluções rápidas e eficazes contra as restrições impostas aos produtores rurais.
A moratória da soja na Amazônia foi um pacto ambiental, feito em 2006, em que havia o compromisso de não financiar ou comercializar a soja produzida em áreas abertas legalmente no bioma. No caso do Cerrado, há proposta para que também ocorra restrição.
O setor, no entanto, considera que moratórias não são necessárias no atual cenário brasileiro. “Essa moratória da Amazônia foi feita há 12 anos e, desde então, avançamos muito. O Código Florestal, por exemplo, foi aprovado em 2012 e é uma das leis ambientais mais rigorosas e severas do mundo. Fora isso, muitos produtores rurais estão sofrendo com essas restrições impostas e nós não podemos deixar isso acontecer. Nós queremos resolver e vamos resolver o mais rápido possível”, afirmou o presidente da Aprosoja Mato Grosso, Antonio Galvan.