Agricultura brasileira é destaque no Programa Pânico da Jovem Pan

“O nosso intuito é mostrar para a população urbana como funciona a nossa agricultura”, destaca presidente da Aprosoja-MT, Fernando Cadore

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O presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), Fernando Cadore, participou do programa Pânico, da Jovem Pan, em São Paulo (SP), nesta quarta-feira (29.11).   Durante o programa, Cadore teve a oportunidade de mostrar como o agronegócio brasileiro produz com sustentabilidade. A agricultura ainda sofre com o desconhecimento do setor sobre como o agricultor brasileiro preserva suas propriedades.   Cadore aponta também que quando a preservação brasileira é comparada com a de países europeus, o Brasil sai na frente. “Ninguém preserva tanto quanto o produtor brasileiro. A Europa tinha 7%  das matas nativas, tirando a Rússia, hoje ela tem menos de 0,1%. A gente não está dizendo que não tem que preservar, mas o Brasil utiliza muito pouco do seu território e preserva 60% dele”, afirmou.   “O nosso intuito é mostrar para a população urbana como funciona a nossa agricultura, nossa produção e o quanto ela é depreciada mundo afora”, disse. O presidente da Aprosoja-MT esclareceu que a maior parte dessas depreciações são feitas por investidas comerciais disfarçadas de ambientais, “o produtor e a população acabam pagando o preço. A população paga porque se priva da produção, a dona de casa vai acabar pagando mais caro e entrar em uma narrativa que não tem precedentes mundiais”, destacou.   Em Mato Grosso, assim como em todo o Brasil, a preservação faz parte da agricultura e grande parte de seu território não é usado para produção agrícola. Em um levantamento é possível notar a preservação. No estado, 40,7%  das terras são preservadas por produtores rurais, outros 25,1% são para pastagem, 15,4% são terras indígenas, 13% são para agricultura, 4,5 unidades de preservação e 1% não foi identificado.   O levantamento citado acima foi feito em conjunto pela Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) e Secretaria de Estado do Meio Ambiente de Mato Grosso (Sema-MT).   Outro ponto que o presidente destacou foi o uso de defensivos agrícolas, que também é visto de forma negativa por parte da população. Segundo Cadore, os produtos usados na agricultura passam por regulamentação antes de serem usados.   “O produtor rural usa o produto químico para plantar como a gente toma um medicamento, pois todo produto químico que é utilizado passa por um órgão que o regula, assim como um medicamento, até porque o produtor também  está exposto à aplicação. Então, a gente parte do princípio que deve ser seguro e se não for deve ser banido. É a mesma coisa de atribuir o uso de um agroquímico a um produtor como em um paciente que tomou medicamento e teve efeito colateral e levar a culpa, sendo que ele não produz”, finalizou.  

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