A Associação de Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) recebeu, nesta segunda-feira (29), visitas de uma equipe do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, em inglês) e de um grupo de alemães que atuam no agronegócio.

Sunita Yadev-Pauletti, da Divisão de Análise de Produção Internacional (IPAD), Joseph Degreenia, adido agrícola da Embaixada dos Estados Unidos, e Marcos Bento, especialista agrícola da Embaixada Americana, foram recebidos pelo presidente da Aprosoja-MT, Lucas Costa Beber e o diretor-executivo, Wellington Andrade.

Na reunião com os especialistas, Lucas falou sobre o cenário da safra 23/24 de soja, principalmente sobre a quebra, com os números de acordo com a percepção do produtor.

“Para nós é muito importante compartilharmos esses dados para que os números, resultantes da percepção do produtor, sejam levados de forma mais específica. Até porque torcemos para que tenha um reajuste, tanto por parte da Conab (Companhia Nacional do Abastecimento) quanto pelo USDA para que os preços possam melhorar, ficando mais próximo do que é visto no campo”, explicou Lucas.

O adido agrícola americano, Joseph, pontuou que o objetivo da visita é entender melhor a realidade dos produtores em Mato Grosso em uma safra tão desafiadora, especialmente em relação às projeções de produtividade e área para a soja e milho.

“Também iremos a campo em algumas propriedades do estado nos próximos dias, e será interessante observar as diferentes condições que os produtores estão enfrentando em uma mesma região, por exemplo”, completou Joseph.

Os representantes da Aprosoja-MT destacaram que foi uma ocasião para retribuir a ótima recepção que têm nas associações americanas de produtores e também no USDA, durante as missões realizadas pela Aprosoja.

Delegação alemã

Um grupo de 36 alemães que atuam no ramo do agronegócio, sejam no plantio ou na venda de maquinários, também esteve na Aprosoja-MT.

Em uma apresentação feita pelo gerente de Relacionamento e Logística, Evandro Carmo Thiesen, os estrangeiros conheceram os trabalhos realizados pela instituição e depois seguiram para uma propriedade rural, em Campo Verde.

“Essa foi uma oportunidade de apresentarmos, principalmente ao mercado europeu, o trabalho sustentável realizado pelos nossos produtores até para se tentar mudar um pouco da narrativa, distorcida, que é propagada lá fora”, concluiu Lucas.