Aprosoja e Movimento Pró-logística encerram estradeiro e relatório irá à Sinfra e Dnit

Maior parte das vias percorridas encontra-se em situação preocupante para logística do Estado

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Rodovias estaduais e federais percorridas pela equipe do primeiro Estradeiro realizado neste ano estão em situação precárias, conforme avaliação do grupo. O Estradeiro é coordenado pela Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) e pelo Movimento Pró-Logística. Entre os dias 09 e 15 de março, a caravana percorreu estradas que ficam nas regiões Norte, Médio-norte, Noroeste e Oeste de Mato Grosso e o relatório final da expedição será entregue a Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra) e ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). O diretor-executivo do Movimento Pró-Logística, Edeon Vaz, conta que o trecho foi escolhido após solicitação de produtores rurais das regiões que foram vistoriadas. A maior parte das vias percorridas encontra-se em situação preocupante para logística do Estado e, segundo ele, sequer a manutenção de trechos pavimentados estão em dia. De acordo com Edeon, o trecho da MT que liga os municípios São José à Nova Maringá e à Tapurah precisa de intervenção com urgência. “Principalmente, o trecho entre São José e Nova Maringá é terrível. Um trecho que está em pior situação é impossível. Caminhões atolados, muitos atoleiros. MT 249 e MT 492, esse trecho tem que ser corrigido com drenagem, urgente”, aponta Vaz. Outro caminho percorrido pelo grupo foi a MT 242, entre o município de Paranatinga e o distrito de Santiago do Norte, onde segundo Edeon, apresenta difícil acesso. “A única alternativa seria pavimentação, pois o trecho apresenta bastante irregularidade, com chuva, atoleiros e a alternativa é pavimentação. Vamos cobrar da Sinfra a manutenção desse local”, afirma. No trecho da BR 174 - que liga Castanheiras à Colniza - a situação não é diferente, conforme a equipe do Estradeiro. A via é pavimentada, mas a falta de manutenção o que culminou na formação de diversos buracos e até crateras, dificultando a logística. De acordo com o coordenador, sobre essa BR já houve conversa com o Dnit, que informou que nova empresa de manutenção começará a atuar no mês de junho. Os 44 km do distrito Tutilândia à Aripuanã é preocupante, pois por lá há um grande volume de carga e a manutenção com maior intensidade é indispensável. “É preciso que se tenha uma manutenção rigorosa e hoje quem realiza é a Prefeitura de Aripuanã, mas fica pesado para eles”, avaliou. A equipe também viajou de Juína à Vilhena, que é cheio de altos e baixos, com trechos bastante ruins. Posteriormente à Sapezal, Tangará da Serra, Barra do Bugres, Porto Estrela e Cáceres. “Tem dois trechos pavimentados, mas a maior parte está muito ruim. São cerca de 150 km que poderiam estar muito melhor conservado”, descreveu Vaz. “A maior parte das rodovias estaduais, não pavimentadas, está em péssimo estado de conservação. As estradas estaduais pavimentadas também estão com muitos buracos e a situação é preocupante. Com algumas exceções MT 130 e MT 170, apresentam muitos problemas de conservação”, finalizou.  

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