Aprosoja faz visitas a bancos com foco em armazenagem

Até o fim deste mês serão visitadas cinco instituições bancárias

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A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja) começou nesta semana visitas às instituições bancárias de Cuiabá. As rodadas fazem parte do plano de ação do projeto Armazena-MT, que visa fomentar a armazenagem no estado.   Nesta quarta-feira (19), a equipe da Aprosoja esteve reunida na Superintendência da Caixa Econômica Federal com o gerente regional, João Henrique Cruz de Oliveira. Na próxima semana estão previstas visitas ao Banco do Brasil, Sicredi, Bradesco, Santander e Rabobank.   “As reuniões têm o objetivo de formalizar o lançamento do Armazena-MT, já que os agentes bancários tinham conhecimento do projeto e estávamos aguardando a mudança das taxas de juros do FCO (Fundo Constitucional do Centro-Oeste)  e PCA (Programa para Construção e Ampliação de Armazéns) para começarmos o projeto”, explica Leila Rugeri, vice-coordenadora da Comissão de Política Agrícola.   O passo seguinte é estabelecer protocolos mais simples e uma linha de comunicação ágil entre produtores, Aprosoja e agentes bancários. “Isso formalizaria o fomento à construção de armazéns e nós, da Aprosoja, serviríamos como uma ponte entre o produtor rural e o banco. Auxiliaríamos após a apresentação do projeto pelo produtor, fazendo a interface para solução dos impasses técnicos e qualquer tipo de problema que o produtor venha a ter no processo de aprovação de crédito e liberação de recurso”, assinala Frederico Azevedo, gerente de Política Agrícola da Aprosoja.     Armazena-MT – O objetivo principal do Armazena-MT é desburocratizar o acesso ao crédito e auxiliar os agricultores mato-grossenses em possíveis dificuldades técnicas.   Também estão previstos como objetivos do projeto o fomento às linhas de créditos para construção de armazéns que sejam mais atrativas; a difusão de soluções alternativas de armazenagem e a implementação gradativa da cultura de condomínios, que são voltados principalmente aos pequenos produtores sem viabilidade econômica para construírem seus próprios armazéns.    Também faz parte do projeto identificar as principais vantagens de um armazém próprio. “Temos a minimização das perdas quantitativas e qualitativas dos grãos; menores gastos com transporte, maior agilidade na colheita e possibilidade de escalonamento de comercialização. Tudo isso, no fim, representa uma melhora significativa na competividade do agricultor mato-grossense”, afirma Frederico Azevedo.    Atualmente, o déficit do estado em armazenagem é de 37 milhões de toneladas. Neste ano, as safras de soja e milho foram estimadas em 59,3 milhões de toneladas, segundo levantamento do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). A capacidade de armazenagem é de 33,4 milhões de toneladas. A FAO (Food and Agriculture Organization), órgão das Nações Unidas, determina uma capacidade de armazenagem superior a 20% da produção.     

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