Aprosoja-MT finaliza Circuito Tecnológico etapa Milho

Nas duas regiões os técnicos coletaram ainda reclamações sobre o alto custo do milho

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Em um total de mais de 4,6 mil quilômetros rodados, a equipe técnica da Associação de Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) visitou 222 propriedades localizadas nas regiões Leste e Oeste do Estado, na segunda semana de inspeções da 6ª edição do Circuito Tecnológico Etapa Milho. A fiscalização foi realizada entre os dias 20 e 24 de maio e o relatório inicial aponta presença de doenças como a Diplodia e ferrugem polissora nas lavouras inspecionadas. Além de inspeção técnica in loco na área de plantio, os supervisores de projeto da Aprosoja-MT, que são engenheiros agrônomos, também aplicaram 125 questionários, fizeram atualização cadastral e inscrição de novos associados. Entre os pontos apontados como relevantes no pré-relatório da equipe técnica, na Região Oeste alguns produtores optaram por plantar milho pipoca em 100% da área, o que é bastante comum na localidade. Por lá, também foi encontrada grande incidência de Diplodia nas lavouras e algumas propriedades já iniciaram a colheita do grão. Já na Região Leste de Mato Grosso, os supervisores encontraram diversas áreas com sintomas de enfezamento (inclusive vermelho). Foi detectada ainda a presença de ferrugem polissora. Produtores dos municípios localizados na Região também reclamaram da resistência do capim amargoso e pé de galinha, ao Glifosato. Nas duas regiões os técnicos coletaram ainda reclamações sobre o alto custo do milho e detectaram a redução de área plantada. Na Região Oeste os produtores substituíram o grão por algodão, já na Leste não plantaram ou preferiram gergelim. Com o levantamento, a equipe da Gerência de Sustentabilidade da Aprosoja-MT fará um relatório final de resultados e devem iniciar as ações de apoio, resoluções e contribuição com os produtores para trabalhar na solução dos problemas encontrados.  

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