Aprosoja-MT visita fábrica de insumos na Bolívia

Comitiva pode conhecer in loco a produção de insumos disponíveis

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Com objetivo de prospectar insumos com melhores custos e diagnosticar a melhor logística para a exportação desses produtos, o presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) e vice-presidente da Aprosoja Brasil, Antonio Galvan, visitou fábricas de ureia e de cloreto de potássio na Bolívia. Ele avalia a viagem como bastante proveitosa e valida os produtos do país vizinho. Acompanharam Galvan, o vice-presidente Oeste da entidade Diogo Rutilli, diretor-executivo do Movimento Pró-Logística, Edeon Vaz, prefeito de Cáceres, Francis Maris e vice-prefeita Eliene Liberato Dias. Durante cinco dias pela Bolívia o grupo se reuniu com empresários e puderam conhecer in loco a produção de insumos disponíveis no país. Percorreram as cidades de Santa Cruz de La Sierra, La Paz, Uyuni e Bulo Bulo. Participaram de reuniões com os empresários Eduardo Gutierres e Fernando Tuma Games, sócios de empresas de logísticas, com Oscar Mário Justiniano Pinto, vice-presidente da Câmara de Pecuária do Oriente. Também com o engenheiro Reinaldo Dias, vice-ministro de Minas e Energia Alberto Echazu e a chefe do departamento de comercialização Patrícia Morales, entre outros. “Estivemos na Bolívia onde visitamos dois complexos de muito interesse para o Brasil, em especial para Mato Grosso, que está mais próximo. Uma indústria de Ureia, localizada no município de Bulo Bulo, muito interessante pelo excedente de gás onde se produz a ureia. O produto é ótimo, a granulometria dele é excelente. Posteriormente tivemos visitando o deserto de sal, matéria prima para o cloreto de potássio e outros produtos. Foi muito válida nossa ida até lá para conhecer os produtos e os planos de expansão que eles possuem”, avaliou Galvan. Além da qualidade da ureia, Galvan também destaca a capacidade que as indústrias possuem para exportar ao Brasil. “Essa indústria de ureia é recém instalada, cerca de 1 ano e meio. Tem uma capacidade próxima a 700 mil toneladas ano, conforme eles apresentaram, trabalham 24 horas por dia, todos os dias do ano e acreditamos ter essa capacidade. Na segunda eles apresentaram um número de que eles possuem, em média, 10.500 m² desse produto, mais de 1 milhão de hectare, que seria uma fonte infinita de potássio”, pontuou o presidente. Conforme explicou o presidente, o chefe do executivo municipal de Cáceres acompanhou a comitiva da Aprosoja-MT, pois trata-se do município que possui mais proximidade com a Bolívia. Galvan explica que o papel da Aprosoja Mato Grosso nas visitas foi conhecer os produtos para validar e posteriormente contribuir com as futuras negociações entre os países. “Aprosoja não comercializa produtos, mas podemos divulgar e colaborar nas tratativas necessárias, juntamente ao governo de Mato Grosso, com a possibilidade de se achar uma forma de viabilizar o uso dessas fontes que são muito consumidas aqui no Estado, pra conseguirmos trazer com custo menor”, finalizou.  

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