Diretor da Aprosoja-MT faz balanço sobre Missão Ásia

rupo foi liderado pela ministra da Agricultura Tereza Cristina

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Segurança alimentar, exportação, preço e qualidade dos alimentos foram alguns dos assuntos tratados na Missão Ásia que passou pela China, Vietnã e Indonésia. Diretor administrativo da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), Lucas Costa Beber, acompanhou a comitiva de entidades do setor agropecuário e empresários brasileiros e conclui que o saldo dos encontros foi positivo para o Brasil. Grupo foi liderado pela ministra da Agricultura Tereza Cristina com objetivo de estreitar as relações comerciais com países asiáticos, sobremaneira com a China. “O saldo dessa viagem é positivo para o Brasil, que sai fortalecido dessa missão. O Ministério da Agricultura, na pessoa da ministra Tereza Cristina, está muito empenhado em abrir novas portas, principalmente para o mercado de carne. Estamos no momento da briga entre Estados Unidos e China, em que a China vai continuar comprando a soja e o farelo do Brasil, bem como será um grande importador de milho e o Brasil é um grande mercado que pode fornecer pra eles. Fechamos a viagem muito bem e o Brasil tem muito a ganhar”, garantiu Beber. Presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil), Bartolomeu Braz Pereira, também acompanhou a comitiva da Missão Ásia do Ministério da Agricultura e lembrou que cerca de 15 representantes da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) estavam entre o grupo. Ele avalia que os parlamentares puderam ver de perto como funcionam o mercado asiático e compreender melhor a importância da Lei Kandir. “Os parlamentares puderam entender como funciona esses mercados e isso facilita para nós construirmos as políticas de exportação. Em especial, estamos no Congresso Nacional com a Lei Kandir em discussão, então essa viagem mostra pra eles a importância de não deixar extinguir a Lei Kandir. Os deputados estão aqui para construir com Aprosoja Brasil, Aprosoja Mato Grosso e todas as outras 16 Aprosojas do país, que representaram os produtores nessa missão”, lembrou o presidente. Ainda durante a viagem, o grupo de trabalho se reuniu com representantes das maiores empresas de defensivos da Ásia, que também possuem organizações no Brasil. Segundo Lucas Beber, havia uma preocupação em relação ao aumento dos insumos após algumas mudanças na China, que iniciaram depois de uma explosão em uma fábrica. Algumas estão fechando as portas e outras se readequando, mas a expectativa é que não haverá grandes impactos para os produtores. “Essas fábricas que estão fechando não estão de acordo e podem oferecer risco ambiental e para sociedade, mas são pequenas, situadas ao sul da China. Muitas delas fecharão e outras trocarão de lugar e se readequarão. As grandes conseguiram se manter devido sua qualidade de produção e pretendem ampliar suas plantas. A principio são mais boatos e esperamos que não tenha grandes impactos nos preços”, disse. Ainda de acordo com o diretor administrativo da Aprosoja-MT, há grande potencial no aumento de exportação do óleo e farelo de soja e soja In Natura para o continente, em especial para Indonésia. “Temos que fazer novas negociações, apresentar mais o nosso produto e mostrar a qualidade que é igual ou superior a que eles já consomem”, assegurou. Outra preocupação é ampliação e segurança de mercado para o milho no Vietnã. É que por lá, recentemente foi vetado o uso do Glifosato, principal defensivo utilizado no Brasil. Eles alegam que o insumo causa muito impacto a saúde humana. “Vietnã também é um grande importador de milho. Nós viemos aqui pra conversar, desmistificar e caso seja preciso, apresentar nossos inúmeros estudos da Anvisa e da Unicamp que quebram todos esses boatos e mostram que o Glifosato não causa todo esse impacto. É um momento de aproximação”, finalizou Lucas Costa Beber. Veja vídeo:  

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